29 de maio de 2013

Wilson Diniz: A Educação e a sucessão

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O DIA
Rio - A Educação foi tema central dos filósofos e dos líderes mundiais que governaram grandes nações e que pensavam num amanhã melhor para a humanidade. Dos pensadores gregos aos iluministas franceses. (...)
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Referindo-se ao Estado do Rio, o ministro disse: “Campos é cidade que mais recebe royalties, mas tem os piores indicadores do Ideb entre todos os municípios do país”. Os dados comprovam. É a peste epidêmica da ‘maldição dos recursos naturais’ ou o ‘mal holandês’, que contaminou os governantes que por ali passaram e optaram por priorizar Passarela de Samba, Centros Esportivos ou Carnaval fora de época e esqueceram a população de adolescentes que ficarão desempregados no futuro ou que serão hospedados em presídios públicos.
No estudo ‘Radiografia do Orçamento de Campos — Raio-X’, em 20 anos, dos R$ 15,9 bilhões orçados, R$ 11 bilhões eram das receitas dos royalties. Os indicadores do Ideb das escolas municipais são em média de 3,7: quando projetados para 2021, chegam a 5,2. É o legado do clã de Garotinho.
Cesar Maia, na Prefeitura do Rio, implantou a aprovação automática, uma espécie de ‘’genocídio educacional’, enquanto Garotinho esconde a realidade educacional da cidade de Campos e o seu alto índice de rejeição — 30% — na corrida da sucessão ao governo do estado. Os dois estão fora da sucessão estadual. Volto ao tema...
Wilson Diniz é economista e analista político

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